Pedro Eugênio contradiz o
aliado Fernando Ferro.
Imagem: ROBERTO
RAMOS/DP/D.A PRESS
aliado Fernando Ferro.
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RAMOS/DP/D.A PRESS
O governador Eduardo Campos (PSB) não demonstra “pressa” no calendário político. Antes de “desfilar” em frente à Praça da República para apertar as mãos de motoristas e bombeiros que vão trabalhar no programa Pernambuco Conduz, orçado em cerca de R$ 2,8 milhões, o governador repreendeu, sem citar nomes, os que querem antecipar nomes para a disputa do Recife em 2012. Questionado quando anunciava seu prefeiturável, ele afirmou: “Quem votou comigo quer que eu cuide de outras coisas. Minha pauta é a real, a da governança, a da entrega, a de mais trabalho. Se eu não tivesse agido dessa forma (evitado em falar de eleição), não teria tido 82% dos votos na eleição passada”, pontuou.
Eduardo Campos não quis falar sobre as declarações do deputado federal Fernando Ferro (PT), que transferiu o papel de protagonista em 2014 para o próprio PT. Mas não fez uma defesa veemente do prefeito do Recife, João da Costa (PT), ao ser questionado sobre as denúncias que o petista enfrenta na Câmara dos Vereadores. “Meu papel é ver quem o povo elegeu (para tratar todos iguais). Agora, eu tenho uma regra: vocês da imprensa não me veem falando mal de adversários, quanto mais de companheiros da Frente Popular”.
Em entrevista por telefone, no exterior, o presidente estadual do PT, Pedro Eugênio, seguiu uma linha semelhante a do governador, após Ferro afirmar que João Paulo deveria permanecer no PT para concorrer ao governo do estado. Eugênio frisou que João da Costa é o candidato natural em 2012, mas também negou que já houvesse “um consenso”, como garantiu Ferro. “Fiquei surpreso porque não houve essa discussão”, relatou. “Vamos acalmar todo mundo, porque não discutimos nem 2012, quanto mais 2014”. (A.M.)
Eduardo Campos não quis falar sobre as declarações do deputado federal Fernando Ferro (PT), que transferiu o papel de protagonista em 2014 para o próprio PT. Mas não fez uma defesa veemente do prefeito do Recife, João da Costa (PT), ao ser questionado sobre as denúncias que o petista enfrenta na Câmara dos Vereadores. “Meu papel é ver quem o povo elegeu (para tratar todos iguais). Agora, eu tenho uma regra: vocês da imprensa não me veem falando mal de adversários, quanto mais de companheiros da Frente Popular”.
Em entrevista por telefone, no exterior, o presidente estadual do PT, Pedro Eugênio, seguiu uma linha semelhante a do governador, após Ferro afirmar que João Paulo deveria permanecer no PT para concorrer ao governo do estado. Eugênio frisou que João da Costa é o candidato natural em 2012, mas também negou que já houvesse “um consenso”, como garantiu Ferro. “Fiquei surpreso porque não houve essa discussão”, relatou. “Vamos acalmar todo mundo, porque não discutimos nem 2012, quanto mais 2014”. (A.M.)
Diário de Pernambuco